segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Planejar Comunicação sem envolver pessoas é chover no molhado [@alefragga}


O Planejamento Estratégico de Comunicação deve ser definido a partir de três fatores que são: os desafios da empresa, ou seja quais são suas principais dificuldades para atingir seus objetivos; seus objetivos, onde a empresa quer e precisa chegar e finalmente a definição de um período de tempo para que isso tudo ocorra.

Levando em conta estes três fatores, é hora de pensar em como agir. Mas não antes de entender como a empresa vem agindo.

Por muito tempo as empresas pensaram apenas em lucro aos acionistas, sem se importar com os prejuízos ao meio ambiente e comunidade. Hoje, por pressão da sociedade civil, consumidores e outros, esta realidade vem se alterando.

O conceito Sustentabilidade, definido pelo relatório Brundtland como “Satisfazer as necessidade presentes sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”, tem sido o principal pilar para definição de ações mais concretas dentro do próprio Planejamento Estratégico de Comunicação na tentativa de trazer equilíbrio entre resultados financeiros e impactos social e ambiental.

Passou a ser indispensável , dentro deste mesmo planejamento, conciliar os interesses dos stakeholders. Primeiramente identificando quem são os stakeholders da empresa, quais são suas demandas e desejos e o impacto gerado pelas ações da empresa em cada grupo.

Depois deste mapeamento é possível iniciar um eficiente Planejamento Estratégico de Comunicação que além de conciliar os interesses das partes, deve agregar valor aos negócios da empresa. As principais ferramentas para isso consistem em envolvimento, participação e interferência, além da formação de crédito social através de apoio aos fornecedores, atração de mão de obra, incentivos às ações da comunidade, etc. No entanto, deve-se pensar em atitudes não vulneráveis, pois o que se espera é a continuidade dos projetos e não apenas a promoção “relâmpago” da empresa.

Ao comunicador, cabe também, a definição da missão e das diretrizes do departamento, que devem inclusive, sofrer avaliação constante. A partir daí será determinada a política de comunicação que manterá a reputação da empresa e principalmente construirá, manterá e alavancará os relacionamentos com bases na confiança, comprometimento e negociação.

Alessandra Fraga atua como Assessora de Comunicação, é Jornalista pela Universidade Metodista e (em vias de) Especialista em Comunicação com o Mercado pela ESAMC

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